EPCOL - Empresas Portuguesas de Combustíveis e Lubrificantes

Se não visualizar corretamente este email, clique aqui »
02 de fevereiro de 2025

Os desafios de 2025

No início de um novo ano, tentamos sempre antecipar o que serão os principais desafios a enfrentar. A indústria de fabricação de combustíveis e outros produtos tem sido muitas vezes injustamente acusada de ser a fonte dos muitos problemas que nos afetam. Raramente lhe é reconhecido o contributo inestimável para o progresso da humanidade ao longo dos séculos 19, 20 e 21, quer ao nível da mobilidade, quer no fornecimento de materiais que estão praticamente presentes em todos os setores de atividade, permitindo atingir níveis de conforto nunca conhecidos.


A capacidade sempre demonstrada de inovar e melhorar, eliminando alguns dos aspetos que a prática demonstrou terem efeito pernicioso sobre as pessoas, o ambiente e a biodiversidade. Todos se lembrarão da questão do enxofre e das profecias apocalípticas sobre o desaparecimento das florestas, do chumbo que significava um perigo para a saúde e ambiente, do buraco do ozono e de mais um sem número de situações. O que é facto é que a indústria, em conjunto com os setores utilizadores dos seus produtos, foi encontrando soluções para eliminar ou, no mínimo mitigar, esses efeitos negativos.


Nos últimos tempos, a questão das emissões de gases com efeito de estufa, nomeadamente o CO2, e do seu impacto no clima, passaram a fazer parte das preocupações e consequentemente da procura de soluções. Infelizmente, a discussão foi muitas vezes feita sem base no conhecimento científico, no funcionamento da economia e na vontade dos consumidores. E criaram-se mitos ou visões utópicas sobre a forma de ultrapassar essas ameaças. E como somos facilmente atraídos por soluções sebastiânicas, na EU puseram-se quase todas as fichas na eletrificação da economia. Só que a eletricidade representa apenas sensivelmente um quarto da energia final que consumimos, pelo que parece óbvia a necessidade de conseguir soluções para os restantes três quartos, sem prejuízo de todos reconhecerem que a fatia da eletricidade terá um percurso em crescendo. Mas não basta ter eletrões disponíveis, também precisamos, e muito, de moléculas. O esforço feito para a produção de eletricidade verde, isto é, a partir de fontes renováveis, não foi replicado na produção de moléculas verdes.


Concluiria, dizendo, que este é o maior desafio para a indústria, apelando aos decisores políticos que pratiquem o princípio da neutralidade tecnologia, que deixem à ciência, à economia e aos consumidores a procura das soluções tecnológicas que melhor se adaptem a cada situação e em cada momento. Já demonstrámos que somos parte da solução. Os progressos de descarbonização já alcançados na fabricação de combustíveis e outros materiais e na composição e características dos produtos disponibilizados são disso uma prova cabal.


O caminho faz-se caminhando e é isso que esta indústria vem fazendo há mais de um século. E os novos desafios que enfrenta serão decerto ultrapassados, se toda a sociedade se unir na procura de soluções sem sectarismos e cultivando a diversidade de soluções.


Artigo escrito por António Comprido, Secretário Geral da EPCOL


publicações

+publicações

Inf. 181: Evolução Mercado dos Combustíveis Rodoviários - 4º Trim. 2024

notícias

+notícias

A Comissão Europeia não deve perder o rumo quanto aos combustíveis renováveis e de baixo carbono!

EPCOL e Autónoma Academy assinam protocolo de colaboração

Posição da FuelsEurope sobre o Clean Industrial Deal

EPCOL integra a Aliança para a Sustentabilidade na Aviação (ASA)

Cuide do gás como o gás cuida de si

StocExpo celebra 20 Anos de Liderança e Transformação no Setor de Armazenamento de Líquidos a Granel

notícias dos associados

+notícias
Se desejar deixar de receber esta newsletter clique aqui »

EPCOL

Av. Engº Duarte Pacheco | Amoreiras
Torre 2 , 6º piso , Sala 1 | 1070 - 102 LISBOA
T: 21 384 40 65
epcol@epcol.pt | www.epcol.pt