Durante a Segunda Guerra Mundial, a Segunda Batalha de El Alamein, travada entre outubro e novembro de 1942, constituiu um ponto de viragem decisivo na campanha do Norte de África. As forças do Eixo, comandadas pelo marechal Erwin Rommel, estavam enfraquecidas e enfrentavam enormes dificuldades logísticas, em particular no abastecimento de combustível, indispensável para a mobilidade dos tanques do Afrika Korps. A longa distância das bases de suprimento na Líbia e a ação eficaz da marinha e da aviação britânicas, que afundavam ou bloqueavam sistematicamente os navios de abastecimento vindos de Itália, deixaram Rommel sem margem para resistir à ofensiva britânica liderada por Bernard Montgomery. A escassez de combustível impediu manobras blindadas e contra-ataques eficazes, conduzindo à derrota do Eixo em El Alamein e ao início da sua retirada definitiva do Norte de África.
Este episódio histórico ilustra de forma exemplar a importância dos combustíveis líquidos em cenários de conflito. Sem gasóleo, não há tanques em movimento; sem jet fuel, não há aeronaves a levantar voo; e sem energia logística, não há operações militares sustentáveis. A logística do combustível não é um detalhe acessório, mas sim o pilar que suporta a capacidade de combate.